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Ciudad del Este e Itaipú

Bom dia minha gente querida e leitores que chegaram até aqui...

Hoje vou começar a falar da minha viagem de férias que fiz em agosto/2012 onde aproveitei para realizar mais um sonho de infância: conhecer a terra das cataratas e triplice fronteira...

Decidi evitar maiores aglomerações nos parques e por isso decidi fazer tudo durante a semana, ou seja, queria poder realmente aproveitar cada minuto e sem precisar ficar me estressando com filas e todo o tormento que seria por conta do final das férias escolares... mas deu pra aproveitar tudo o que eu queria por lá... E mesmo que eu não fosse fazer nada, só o hostel que eu fiquei já valeu a pena...
Enfim... chega de enrolar e vamos começar a escrever agora...

Eu tinha um cronograma pra poder ter certeza onde eu realmente gostaria de ir e tudo mais, mas quando você está no lugar muitas vezes tem que alterar, seja pela previsão do tempo ou pela eminente paralização da policia federal na fronteira com o Paraguai... fui parar em terras paraguaias no primeiro dia e não no último como estava originalmente programado... e ainda bem que fiz isso pois no dia seguinte paralizaram e só reabriram na sexta-feira que voltei pra São Paulo. Sorte minha.

Pra chegar lá, se pega um ônibus ao lado da rodoviária. Vá bem cedo, pois lá tudo fecha antes das 15h. Parece exagero, mas não é. Tudo abre muito cedo e por conta disto o trânsito até a Ponte da Amizade é um inferno. Assim que o ônibus pega a estrada que vai para a divisa tudo simplesmente parado pelo alto fluxo de veículos e deste ponto em diante recomendo ir a pé. É uma caminhada curta (cerca de 2Km) que qualquer pessoa faz mais rápido do que se estivesse em um moto-taxi e aqui deixo mais uma dica: de preferência pelo onibus municipal de Foz... como ele pega um acesso que não cruza o espaço da aduana, pode-se polpar um pouco da sola do tênis para os mais sedentários. Mas cruzar a fronteira a melhor pedida é realmente a pé.


A passagem pela  aduana é tranqüila pois não há necessidade visto para entrar no Paraguai, mas a melhor parte é atravessar a Ponte da Amizade que passa pelo Rio Paraná. O volume de água é gigantesco e fiquei imaginando como fizeram pra represar um dos maiores rios do Brasil e foi isso que me deixou muito tentado para conhecer a Usina de Itaipu Binacional... mas naquele momento meu foco era outro: compras!

Dizem que a primeira impressão é a que fica. A que eu tive do Paraguai não um uma das melhores. O lugar me lembrou algo como a Galeria Pajé ao ar livre. Um pouco de bagunça no trânsito caótico que me lembrou São Paulo em dia de chuva e véspera de feriadão. Muita sujeira nas ruas e comércio ilegal como se fosse algo completamente normal para quem passa por lá.

E lá vou eu pra minha primeira experiência do lado de lá que é trocar o dinheiro. Não fui preparado para precisar trocar alguns dólares pois quando pesquisava sobre como me virar por lá vi relatos que dava pra compras com Real mas quando cheguei lá me falaram que compensa compras em dólar. Mas para ter certeza disso passei em algumas lojas e vi que era verdade. Vale a pena muito mais do que em guaranis também.

Como estava em outro país fui por referências que o melhor câmbio de dólar era no Paraguai e pra ser mais exato no Shopping Del Este que dia bem ao lado da aduana e o mais importante de tudo é sempre conferir nota por nota e ver se não é uma nota falsa já que elas tem praticamente o mesmo sistema de segurança das notas brasileiras, ou seja, dica até mais fácil perceber se tem algo de errado.
DICA: peça um recibo descrito com os valores que trocou e que tenha o valor do câmbio para auxiliar quando for montar a planilha de custo. É uma verdadeira mão na roda.
Depois de fazer o câmbio é hora de fazer compras! Mas como em qualquer lugar não basta entrar na primeira loja pois do mesmo jeito que é no Brasil lá também tem diferença entre os preços (e não é pouca) então vale a pena dar uma pernada em algumas lojas antes de comprar algo. Pra se ter uma idéia achei pen-drive de 16gb entre 10 e 50 reais... fora os ambulantes.

Já que estava um pouco de calor no lugar e eu não me arriscaria a comprar uma água sequer naquele lugar estranho pra mim fui até uma loja de brasileiros (peguei as refências no hostel  que eu fiquei) só pra desencargo de consciência e comprei uma Fanta sabor guaraná.... achei estranho o sabor, mas lembra muito mais o guaraná Antártica (não há comparações, é o melhor sem dúvida) do que o Kuat. E apesar de estar com fome.... bom... não quis me arriscar.... e a única alternativa menos arrisada para se comer era o McDonalds, mas mesmo assim passei para a frente e deixei pra comer na primeira barraquinha do lado brasileiro.

Depois de tanto pesquisar comprei meu rádio e alguns jogos de PS3. Só não consegui comprar uma das coisas que eu estava procurando por lá que era o GPS pra fazer o tracklog das trilhas que eu faço, mas isso foi por um erro meu mesmo.
DICA: se você vai fazer compras no Paraguai tenha bem clara ar referências do que você quer incluindo detalhes como marca, modelo e tudo mais que tiver direito. E o principal é ter noção do preço aqui no Brasil para usar como referência nas compras.
Compras feitas é hora de dar uma de turista mesmo e aproveite pra tirar fotos na parte com menos risco de me levarem tudo o que eu tinha: próximo a aduana. O posto de fronteira é o lugar mais seguro (em teoria) para se ficar descontraído por causa da quantidade de guardas.

De um lado fica o Shopping del Este e o posto da marinha paraguaia e do outro lado o acesso ao porto de transporte onde eu realmente aproveitei pra tirar foto e fazer um vídeo. É estranho ver na prática o porque do Paraguai ter marinha se não possui acesso ao mar mas acreditem, o tamanho do Rio Paraná realmente merece esse cuidado.

Hora de voltar ao Brasil e aproveitar o resto do dia mas quase que fico detido na Polícia Federal por causa da minha máquina. Imaginem só o guarda me interrogado por causa que não tinha nota fiscal dela e porque eu não tava levando. Estava na cara o motivo e tive que provar por a+b que minha máquina não era nova. Mas felizmente consegui provar meu lado dos fatos.

Hora de seguir viagem, mas pra onde? Decidi em cima da hora e fui pra Itaipu Bilateral. Já estava no ponto de ônibus, ele passou primeiro e eu pensei "Porque não?" E eis que estava lá na entrada da usina.

Pra você fazer o passeio pela usina você tem que comprar o voucher na bilheteria ou antecipado pelo site para não correr o risco já que é tudo com hora marcada e raramente se consegue uma vaga nó dia. Eu dei muita sorte pra conseguir a última vaga do grupo, isso porque decidi de última hora e não comprei antecipado.
DICA: antes de ir para Itaipu vela as opções de passeio que tem disponível para não ser pego desprevenido por tantas opções e combinações possíveis. Eu fiz o básico do básico e aproveitei até o último minuto do passeio.
Ele começa num auditório onde temos um filme institucional sobre a construção da represa e todos os desafios que foram encontrados e como eles foram contornados. Saimos da exibição rumo ao ônibus que faz todo o passeio turístico segundo o passei que foi escolhido. Cada ônibus possui um guia que vai explicando por onde vams passando e contando mais sobre a construção da usina.

O roteiro é inteiro feito no ônibus com algumas paradas pelo caminho onde se pode ter vista para o canal da piracema, vasadouro da represa, além de passar pelos dutos que levam a água até as turbinas e passar por baixo do vasadouro. A última parada é em cima da barragem com uma bela vista do lago artificial para se aproveitar e tirar algumas belas fotos.
DICA: para se ver aquele magnifico espetáculo do vasadouro vá na época de chuvas (meados de dezembro a fevereiro), pois ele só é aberto quando o reservatório principal está com uma capacidade excessiva e nas demais épocas ele fica fechado mas não menos exuberante de se ver.
Ao terminar todo o circuito de Itaipu voltei para o centro de Foz do Iguaçu. Como ainda estava cedo resolvi acrescentar mais um atrativo nesse dia e resolvi ir até o marco das três fronteiras no lado brasileiro e para chegar lá fui com o ônibus municipal mesmo para gastar o mínimo possível e a única coisa quetinha que saber era o horário do último ônibus para não ficar ilhado por lá.

Já adianto que quem quiser ir de ônibus ele dá muita volta e nunca parece que vai chegar, além de passar por alguns bairros que parecem ser mais tensos. Nada que  quem mora em cidade grande não esteja acostumado. Fora isso é bem tranquilo o caminho.

No marco das 3 fronteiras dá pra ter uma visão bem nítida da diferença entre as leis de cada país. No lado brasileiro a mata está bem mais bem preservada, no lado argentino a ocupação da cidade vai até o marco e do lado paraguaio não se vê tanto controle em relação a preservação, apenas o local da balsa.

Mas diferenças a parte, é um excelente lugar para ser ver a divisa que os rios Paraná e Iguaçu fazem e é incrivel e absurdo o volume de água que passa por ali. Não é de adimirar que o percurso entre Argentina e Paraguai seja feito de balsa e que inclusive é o meio mais fácil de exportação do Paraguai.

O mais espetáculo deste pedaço deve ser ver o pôr do sol que se mostra muito belo, pois você fica em terras tupiniquins e vê o sol se pondo em terras paraguais. Sem dúvida nenhuma foi a chave de ouro pra encerrar esse dia.

Nada melhor que encerrar o dia jantando no hostel com uma bela comida caseira e depois de descançar um pouco tomar um banho de piscina, pois o dia inteiro estava muito quente e sufocante só pra aproveitar um pouco da estrutura do hostel. A noite foi de jogo de bilhar no próprio hostel.

Bom galera.... esse foi mais um post que escrevi pra vocês. Espero que tenham gostado do que coloquei e em breve volto com mais um pouco de Foz do Iguaçu pra vocês....

Não esqueçam de comentar e compartilhar.....

Até o próxmo post!