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Parque Nacional do Iguaçu

Estamos de volta com mais uma aventura galera e como não podia ser diferente, melhor começar a escrever porque esse não é um blog de ladainha mas sobre as minhas aventuras. E lá vamos nós pra mais uma.

Não tem como não falar de Foz do Iguaçu sem ir até as Cataratas, isso simplesmente porque é o principal ponto turístico de lá, seria como alguém que gosta de bar e quando vai para o Rio de Janeiro não ir conhecer o bairro da Lapa. E foi isso que resolvi fazer. O parque é gigantesco e muito bem organizado com várias placas indicando onde se ir e o que se pode fazer por lá.

Para se chegar tem um ônibus que sai do centro da cidade e passa pelo aeroporto e vai para o parque. A recepção é bem organizada e com as empresas vendendo pacotes de aventura a torto e a direita. Quando você entra, tem que pegar um onibus (incluido no valor da entrada) para se locomover pelo parque pois tudo é muito longe (mesmo) e em cada parada tem uma atividade a parte, e cada atividade é paga a parte.

DICA: compre antecipado alguns vouchers, eles simplesmente ficam mais baratos quando você compra onde se está hospedado as vezes, dêem uma olhada. No hostel que eu fiquei estavam vendendo os pacotes com um belo desconto, tanto que acabei comprando um pra mim.

Quando eu decidi ir já me programei para fazer algumas coisas por lá, entre elas descer de rapel a estrutura de ferro que tem próximo as quedas d'água. Não há vista melhor do que essa para se ter um pouco mais de adrenalina na veia, não é? A equipe de segurança passa a maior confiança pra você, além de ter que fazer um "curso rápido" de como se comportar durante a descida e o que fazer e nao fazer, nada que alguém que já fez não saiba mas sempre é bom relembrar.

É uma descida de 55m negativos, ou seja, sem apoiar os pés em alguma parede durante a descida e não será por esse motivo que não se deve usar equipamento de segurança. Como todo esporte SEMPRE se deve usar o equipamento e no caso desse além de roupas e calçado confortável se inclui a cadeirinha com todos componentes dela e o capacete.

E o que adianta fazer o rapel se não pode tirar foto? Esse problema é fácil de se resolver mas tem que ser pago. Tem um pessoal que tira fotos pra você e fazem um álbum digital (eles gravam num cd) com cerca de 50 fotos. E não há outra opção pois eles tem autorização pra chegar onde quem estiver com você não tem.
O rapel negativo é bem mais tranquilo pra se fazer pois você só se preocupa em soltar corda e acaba aproveitando muito mais o visual e é justamente por causa desse visual que vale a pena fazer.


Quando você chega na margem do rio é hora de voltar e você pode escolher em subir pelas escadas ou subir na escalada em rocha. Como eu estava com tempo curto (e grama limitada) subi pela escada (cansa mais que o rapel) mas da próxima vez eu vou subir pela rocha!

Meta comprida é hora de seguir pelo parque. E como do lado brasileiro você tem só a opção de chegar perto o suficiente da garganta do diabo foi justamente pra lá que fui.

Entre os caminhos disponíveis para visitação escolhi aquele que você vai seguindo o curso do Rio Iguaçu e sempre está de frente para algumas quedas d'água mas sempre com uma distância bem segura de todas.

Quando você chega próximo as principais quedas do lado tupiniquim dá uma grande emoção pois você passa por cima do rio até bem próximo da garganta e apesar de ser bem curta essa passarela a visão é extremamente bela e molhada. Nesse ponto dá pra sentir toda a força da água que desce e até mesmo imaginar como tudo aquilo se transformou no que é hoje.

Depois de admirar por um bom tempo as quedas e ficar muito molhado é hora de fazer compras. Em todos os quiosques de lembranças eles aceitam real, dólar e peso argentino. A não ser que você já tenha uma reserva em moeda estrangeira não compensa compras nada que não seja em real pois ele tem um valor fixo para conversão das moedas que já é mais alto que o próprio câmbio.


E antes de me despedir deste lugar vi uma placa que me chamou a atenção e foi porque nela estava falando quem foi o grande idealizador do parque ou pelo menos a primeira pessoa que achou relevante a proteção deste lugar, e este foi Alberto Santos Dumont, que em uma viagem até a fazenda onde hoje é o parque viu a necessidade de proteção deste local. Este sim foi um grande herói nacional.

Zipão se despedindo de mais um post e espero que vocês tenham gostado! Não se esqueçam de comentar e compartilhar.

Até a próxima aventura!!!