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PETAR - Núcleo Santana - Caverna da Água Suja e Santana

Alô alô gente deste planeta...

Vim falar sobre uma das minhas viagens mais bonitas que eu já fiz e também uma das quais eu tive que superar um dos meus medos: caverna!

Mas pra aproveitar ao máximo a passagem pelos núcleos ficamos na Pousada da Diva onde se tem uma excelente estrutura para muitas pessoas, afinal fomos em 2 ônibus saindo de São Paulo rumo a Iporanga. A pousada contava com pensão completa para nós, ou seja, um belo café reforçado e jantar quando voltamos do passeio.

O essencial para se aproveitar cada instante o ideal é se ficar em grupos de até oito pessoas por guia, o que é obrigatório pelo regulamento além de prover um índice maior de aproveitamento de todo o passeio. Não se esqueça de algumas coisas a mais, pois para a sua segurança e evitar qualquer acidente é OBRIGATÓRIO ir de calça, tênis ou qualquer outro calçado fechado (você não vai com sapado social ou um bico fino numa caverna, ok), uma camiseta que cubra os ombros, lanterna (é uma caverna e não tem sol lá dentro) e um capacete (fornecido pelos guias). Recomendo levar um saco estanque para colocar carteira, celular e máquina fotográfica (caso você leve) ou é por sua conta e risco


E pra começar o passeio pelo PETAR é hora de descer até o vale do Rio Betari que corta o núcleo. E lá vamos nós começar a trilha. E pra constar, essa trilha faz parte do Programa Trilhas de São Paulo. A trilha vai subindo pela margem do rio passando por vários trechos de sobe e desce inclusive passando por umas escadas de madeira encostada na rocha ao melhor estilo escada de pintor.


Para se chegar até a primeira caverna que iríamos visitas tivemos que passar pelo Rio Betari a pé. Se não fosse o auxílio dos guias e de uma corda servindo de corrimão teríamos levado alguns tombos no meio do caminho... hehe


A primeira caverna que fomos é a da Água Suja que apesar do nome a água é bem limpa. O passeio leva cerca de 2h30min à 3h30min entre ida-e-volta. Essa primeira caverna ela é denominada uma caverna molhada justamente por grande parte do percurso você tem que atravessar pela água.

DICA: não utilize bota ou qualquer outra coisa de cano alto pois se entrar água você vai sofrer por ficar carregando água além de ter que tirar água do joelho (literalmente e o que rende altas risadas).

A entrada da caverna (ou boca) é impressionante de se ver e apesar de não ser tão alta possui vários espeleotemas dando apenas um gostinho de como vai ser o restante.

Lá dentro os guias vão contando as histórias sobre a formação desta caverna e sobre os tipos de espeleotemas encontrados: estalactites (aquela que fica presa no teto), estalagmites (as que ficam presas no chão) e as colunas (quando as duas se todo).
DICA: nunca toque nessas formações pois elas são muito frágeis e podem se quebrar com facilidade (apesar dos guias repetindo isso várias vezes sempre é bom lembrar).
O mais gostoso desta caverna em sí é o final do passeio, onde se pode tomar um banho no rio que corta a caverna. É fria pra caramba, mas como não chega a ventar (nem fazer sol :-o) você nem percebe a temperatura real do lugar, mas dá pra aproveitar e tirar um pouco do mau olhado.... :)

Nesse núcleo tem várias cavernas para visitação e tudo mais e inclusive a caverna que dá nome a este núcleo, mas como fizemos uma caverna mais longe era provável não conseguirmos fazer outra caverna e na volta tivemos a surpresa de poder pegar a caverna Santana no mesmo dia! Esse passeio é mais curto, leva cerca de 1h30min à 2h30min de duração.


A caverna Santana fica bem próxima a entrada do núcleo e é considerada uma caverna seca pois não há necessidade de se atravessar pela água na sua entrada e nem em seu interior, fato que ajuda a ser uma das mais explorada pelos visitantes.

Dentro desta caverna foram feitas várias experiências sensitivas e a que eu mais gostei foi a de se apagar a luz de todos e ficar um silêncio absoluto e começar a ouvir os sons de dentro da caverna. Foram gotas, bater de asas, o som do ar entrando pelos túneis.... uma sensação de paz inexplicável.

Outra situação muito bonita de se ouvir lá na caverna é som produzido pelo bater dos nós dos dedos nas estalactites. Veja no vídeo abaixo como é esse som:


DICA: Não faça isso em nenhum lugar, pois como as formações são extremamente frágeis e já houve um incidente de desmoronamento por causa do som produzido. Quando o guia faz o som é apenas para mostrar e não é pra ser repetido em nenhum outro lugar. Aproveite para ouvir o som e curtir esse momento. NÃO FAÇA DE NENHUMA MANEIRA, ENTENDEU?

Continuando o passeio através da caverna passamos por uma estalactite em forma de uma fatia de bacon..... era a fome que estava dando no momento, mas é justamente assim que é conhecida aquela formação. É muito legal ver ela.
Outra formação muito legal que se vê nesta caverna são as colunas que é quando uma estalactite e uma estalagmite se encontram. e fica muito bonita e grande de se admirar... além das cores diversas que ela podem ter. Estas cores são devido ao tipo de rocha que a água passa até chegar nas estalactites, ou seja, se for um tipo de rocha é de uma cor, se for outra uma outra cor vai se mostrar.


Durante todo o passeio você passa por formações diversas cada uma lembrando algo, como a bailarina, o peru. Tem também a caverna do segredo, mas pra saber o que se tem lá, você tem que se arrastar por um buraco bem pequeno e se sujar um pouco. E uma imagem na parede que cada um vê uma coisa...

Depois desse passeio, é hora de voltar pra pousada pra descansar, tomar um belo e merecido banho jantar e..... hora da festa!!!!


Pra terminar a noite fomos tomar leite de onça e fazer nossa pequena festa a fantasia. Muito legal ter visto que a galera resolveu participar e se divertir. Não vejo a hora das próximas expedições a este parque!!!!

Valeu galera por ter acompanhado este post!!!

Até o próximo!!!!