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Serra Gaúcha: Dois Irmãos, Santa Maria do Herval e Morro Reuter

Alô alô pessoas, tudo bem com vocês hoje?

Mais um post interestadual pra vocês e vou contar sobre um trecho que eu estava particularmente curioso pra conhecer da Rota Romântica aqui no Rio Grande do Sul. Sem mais tempo a perder, vamos em frente.

DOIS IRMÃOS
Sai cedo da casa da minha avó rumo a está primeira cidade já na serra mas ainda bem próximo a Grande Porto Alegre. Em apenas 40min (saindo de Novo Hamburgo) cheguei nesta pequena e pacata cidade. Ela é mais conhecida devido ao Natal de Anjos, que espalha seja cidades anjos para anunciar a chegada de cristo e o novo ano.

Os poucos pontos de interesse no centro da cidade são poucos mas todos de fácil localização. Se possível pegue um mapa no site da cidade ou tire uma foto do mapa que está na Praça do Imigrante, incluindo esse como primeiro ponto de interesse.

De lá fui de caminhada até o prédio da prefeitura que apesar de bem simples tem toda uma graça. Seguindo em frente fui para a Ponte de Pedra que está bem conservada e tudo mais, só não está tendo o devido valor histórico promovido, já que não há nenhum local de fácil acesso para se admirar sua arquitetura.

Voltando ao centro, é hora de conhecer o prédio da antiga matriz da cidade (hoje ele é um belo museu) e da nova igreja de São Miguel Arcanjo.

Seguindo em frente hora de conhecer o parque municipal. Apesar de pequeno é bem próximo ao centro (a cidade em sí é bem pequena) o que facilita o acesso e tudo mais. É um parque bem organizado e dá pra fazer um boa caminhada atravessando o caminho para pedestres que tem. E nesse parque tem uma pequena cachoeira que não dava pra saber se era um bom lugar pra se tomar um banho ou qualquer coisa do gênero, mas que deve valer a pena ir pra aproveitar o visual isso com toda a certeza!

Agora foi a vez de fazer um tour pelas 2 igrejas luteranas da cidade. Não sei porque tem duas, mas ambas são belíssimas e não são tão grande assim. Uma delas inclusive tem o seu próprio cemitério. E praticamente é uma do lado da outra. Vale a pena passar e dar uma olhada nelas.

Pra encerrar o passeio foi hora de ir comprar alguma lembrança da cidade. Rodei ela praticamente inteira pra poder achar algo. Demorei mas achei. Foi uma casinha do tempo pra poder colocar em casa. É bem legal, mas também era a única opção de lembrança.

Esse é o único problema da cidade. Não ter bancas de artesanato local vendendo coisas que remetam uma cidade com vários símbolos foi chato até. Um lugar com um belo atrativo turístico poderia ser mais bem explorado pela população e não apenas aos finais de semana. Eu vi esse comportamento em praticamente todas as pequenas cidades turísticas que passei. Hora de se reinventar, não é?

SANTA MARIA DO HERVAL

Depois de sair de Dois Irmãos, hora de conhecer mais uma pequena cidade da serra gaúcha. Não vou entrar no mérito histórico da cidade, mas garanto que é muito boa e vale a pena se dar uma olhada.

É uma cidade com cerca de 6 mil habitantes onde sua maioria vive na zona rural e em sua maioria é de origem alemã, ou seja, tem muita gente falando em alemão pela cidade. Foi a primeira vez que eu realmente me senti fora do meu país e estar outro completamente diferente.

O que ajuda a dar essa sensação é a maneira como a cidade está ordenada, com a igreja e o cemitério no centro, comércio de pequeno porte em volta e as casas logo depois. Dá pra se perceber que todo (ou quase todo) comércio é de origem familiar.

Hora de dar uma volta pela cidade. Fui conhecer a igreja da cidade que dá pra se ver de longe e o cemitério. Não há muito o que se ver por lá, pois querendo ou não há muitas pequenas fábricas de calçados no entorno do centro, fui ientão até a Gruta dos Bugres.

Esta gruta fica bem próximo ao centro da cidade (cerca de 20min de caminhada) e o seu acesso é feito por uma rua de terra batida com poucas casas, mas muito tranquila e sem o tráfego de carros (deve ser porque era uma terça-feira). A paisagem até se chegar lá é bem típica da mata de araucárias dessa região do estado.


O lugar é bem gostoso e espaçoso, com algumas áreas disponíveis para se acampar e com uma vegetação bem preservada, bem como os arredores sem muita agressão dos seres humanos mostrando assim ser um lugar bem respeitado pelos visitantes e até mesmo pelos moradores que ajudam a preservar as áreas públicas (esse comportamento pode ser em todos os lugares do mundo, não é?).

A água é limpa e não é muito fria para se tomar um banho na cachoeira ou até mesmo se refrescar no lago bem tranquilo e raso. E ao redor tem alguns paredões de origem calcária bem típico em toda a serra que dão todo um charme ao lugar. Mas se você quer pegar um solzinho na cachoeira é bom ir cedo, pois como há muitas árvores em volta o sol não fica por lá muito tempo. Aproveite na parte da manhã se você não gosta de ficar com frio.

Hora de ir almoçar! Comida caseira num dos restaurantes da cidade. O preço é bem popular (paguei R$ 13,00 contando com a bebida) já que parecia um restaurante mais voltado pra quem trabalha por lá e nem por isso a comida era ruim, ao contrário, era muito boa! Ali me vi novamente como se estivesse em outro país. Com exceção de quem estava numa mesa  frente, o restante do restaurante só falava em alemão. Nessas horas eu gostaria de saber falar outro idioma.

Próximo passo desta cidade era ir conhecer a maior queda d'água do estado, a Cascata Herval, mas descobri que sua visitação era proibida devido ao número de óbitos que tiveram no lugar. Hora de colocar meu lado "entrão" em ação. No inicio da estrada de acesso tinha uma placa escrito "Acesso Restrito. Somente pessoal autorizado" então fui com cara e coragem até a base da Usina Herval (empresa de geração de energia que administra a área) para pedir a autorização e poder pelo menos tirar algumas fotos da cascata.

É uma longa descida que me lembrou o acesso até a base do núcleo Santana do PETAR (SP) devido ao desnível e estrada sinuosa. E mesmo assim corria o risco de não poder tirar nenhuma foto, afinal fui de bicão e dar a cara a tapa.

Conversei com o chefe da segurança do trabalho da usina e ele me explicou que o acesso era proibido por que houve um óbito na cascata justamente para apenas se visitar. Mas conversa vai, conversa vem, ele me autorizou a ir até uma cerca de onde eu poderia tirar as fotos que eu queria. Depois de tirar as fotos ele me falou que não iria me fazer subir todo o caminho de volta sem ao menos tirar a foto que eu queria. Meu lado "cara de pau" conseguiu uma das minhas melhores visões nos últimos tempos. É assustador ver a cascata de sua base. Mesmo a uma distancia segura deu pra sentir a pressão da queda e os respingos da água. Valeu a viagem!

Hora de voltar todo o caminho a pé rumo ao centro da cidade e pegar o próximo ônibus. Meu último destino do dia é a cidade de Morro Reuter (se pronuncia Róiter).

MORRO REUTER

Esta cidade segue quase que o padrão da maioria das cidades da serra: era uma vila de uma cidade maior e conseguiu sua emancipação. Mas esta cidade é bem organizada, apesar de ser bem mais nova do, que eu (a cidade foi emancipada em 1992).

Devido ao horário (17h30) não deu pra aproveitar muito a cidade, mas conheci o que eu queria, o centro!!! É tudo muito perto, a igreja, a prefeitura, a praça da cidade. Mas tudo tem um charme alemão que me deixou pirando nas fotos da cidade!

A igreja é bem grande para o tamanho da cidade e numa área bem central, o que facilita a localização de quando se anda pela cidade pois de qualquer canto se vê a torre da igreja, e não dá pra se perder. Logo na frente tem a praça da cidade. Esta é bem arborizada e com aquele clima de interior no qual as famílias levam as crianças pra poder brincar no parquinho, e as pessoas se encontram pra poder conversar.


Bem na entrada da cidade tem um pórtico que mostra muito bem o lado alemão da cidade e a prefeitura feita num estilo que eu poderia enquadrar como "alemão moderno abrasileirado". O que me surpreendeu nesta cidade foi um dos monumentos da cidade, que mostra o valor dos livros para a sociedade e formação do cidadão. Adorei a iniciativa!

Um dos ponto que nesta visita não consegui ir foi no morro das antenas. De lá se tem uma vista panorâmica de um trecho do vale dos sinos (norte da região metropolitana de Porto Alegre) e da cidade de Dois Irmãos.

Esse foi mais um post..... e foi bem extenso, mas consegui falar tudo o que eu queria.

Voltem sempre e mandem suas opiniões!!!!

Até mais!!!